Três dias após o acidente que vitimou três pessoas e deixou outras três feridas em estado grave, o motorista do ônibus de placa JXI 9159, linha 650, pertencente à São José (antiga Vitória Régia) ainda não se apresentou para esclarecimentos.
Identificado como Francisco Tanis Souza da Silva (Chiquinho), 46, ele chegou a procurar ajuda no Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários (STTR), que disponibilizou sua assessoria jurídica para o acompanhamento do caso, porém depois não apareceu mais para dar sequência aos procedimentos.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o serviço social da São José também procurou Francisco para se colocar à disposição, mas até o momento não o encontrou.
Mesmo sem contato aparente com o motorista, o presidente do STTR, Josildo Oliveira, garante que, até sábado, ele se apresentará às autoridades que cuidam do caso.
O titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (Deat), Carlos Alberto de Andrade, informou que, no momento, o depoimento de Francisco Silva ainda não é prioridade nas investigações, e que não há elementos para considerá-lo foragido.
“Estamos primeiro notificando as testemunhas, parentes e requerendo outros elementos para embasar as investigações, como câmeras que possam ter filmado o acidente e o laudo do Instituto de Criminalística. Assim, mesmo que o motorista se apresente para falar, provavelmente, vamos requer um novo depoimento após a junção de todos esses elementos”, esclareceu.
Andrade também disse que a delegacia trabalha com a hipótese de homicídio culposo (sem intenção de matar), mas que somente a perícia no veículo poderá ratificar essa suposição.
IML
Enquanto isso, no Instituto Médico Legal (IML), o corpo de uma das vítimas da colisão na alameda Cosme Ferreira, Coroado, Zona Leste, permanece sem identificação. Técnicos do órgão disseram apenas que se trata de um homem aparentando 40 anos e que possui duas tatuagens, sendo uma serpente no braço esquerdo e um coração no peito, com a inscrição ‘Renata’.
